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Lar alzheimer sanford, flórida com o interesse e relação mais intima com alzheimer tive a vontadade de me aproximar de pessoas vivendo o mesmo que eu, porém perto de mim. Queria mostrar e dar para elas o mesmo que eu estava ainda vivendo com minha avó. Acreditei que o importante era levar o sentimento que ainda existe dentro de nós, mesmo com a doença e sinalizar isso para outras pessoas.

Acreditando que sabemos muito pouco dessa doença e que a ciência luta tanto para uma cura aprendi que a fotografia tem um grande poder no incio da doença e pode ajudar a memória nesse lugar tão distânte que o alzheimer leva s pessoas.

Conheci as famílias do lar e suas dores e amores, estou recebendo amor das pessoas com a doença e aprendendo mais ainda da mesma. Tem sido uma troca entre elas e minha avó e uma experiência.

Este ensaio é um passeio entre o presente e o passado onde o entender já se faz confuso.

Nas idas e vindas do branco para escuridão encontramos com o medo, com a memória perdida e a ansiedade de pertencer e de não se perder novamente.

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