Este projeto representa a fragilidade de nossas experiências, e como podem vir atravessadas pelo inesperado, evento ou tragédia, pela distância bruta e abrupta de nossas vontades e do nosso controle, pelos acidentes, traumas e as evoluções não solicitadas de desafios, que compreende a vulnerabilidade do equilíbrio emocional e psicológico, o alicerce de saúde mental, a reconciliação da idéia da beleza e acolhimento mesmo no estado primitivo da perda, do falecimento, da escassez, das feridas adquiridas, da reclusão e isolamento do olhar externo e intimo. Por um fio é uma tentativa de retornar naquela linha, corda-bamba diária, de segurar naquela corda, de respirar em um linear do tempo, o maleável que separa do socorro e da cura. Por um fio trata-se da sutileza complexa em voltar ao horizonte, á superfície onde respiramos na audácia da resiliência, no impacto dos esforços de entendimento, realizando o que nos mantém ainda em suspensão, no estágio de superação, olhando no espelho e se permitindo olhar de volta, na raíz da sua identidade, na pele revestindo experiências e apresentando a moldura de nossas estórias.