Uma boa fotografia não é sinônimo de uma complexa fotografia. Uma complexa fotografia não é ilustração do caos em uma orquestra de multi-camadas de elementos.
A boa fotografia não é romântica mas se veste subjetiva.
A boa fotografia parece simples, que estava lá … um achado e sequestro. Parece oportunismo. Parece imediatismo e alguma pitada do inevitável, e tantas doses do instintivo.
A boa fotografia parece muitas vezes sorte e acidente, e não é tímida tirando crédito da paciência e do que significa estar presente.
A boa fotografia te desconserta com pistas e abusa sem intenção alguma de total entendimento, para te lembrar que ela é audaciosa mas não arrogante.
Do objeto generoso que vira conceito poderoso, da luz que vira sombra e textura e contraste, vira outra coisa ao olho leigo e programado,
geometria vira quadro,
te abandona no porquê e agora o “como “ parece ser possível rota de chegada,
a primeira e última vez que viu aquilo ou naquilo daquela forma. Uma nova experiência e certo egoísmo da indulgência.
Uma boa fotografia desafia arquitetura. Nada é tão sólido ou tenso ou concreto, se move e se posiciona onde o físico vira poesia, e se ainda se faz sustentável é porque perspectiva nunca anda unilateral ou sozinha.
Uma boa fotografia tem mapa mas te convida a procura para um tesouro plural em sua leitura.
Uma boa fotografia é escultura da comédia, o drama do mundano, de tudo que faz se questionar a beleza que sempre esteve por lá despercebido a te emocionar. A te incomodar, até fazer apaixonar. O lobo solitário ainda responde ao coletivo.
Com Pat @patriciafphotog / AlfaAgency experimentamos constantemente as nuances de uma boa fotografia.
Obrigada e parabéns Pat pelo seu dia !
#alfabetismovisual
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